Seminário e panfletagem na Câmara de Deputados marcam segundo dia da Jornada de Lutas zw3y

Publicado em 11 de Março de 2025 às 18h38. Atualizado em 14 de Março de 2025 às 12h18

O segundo dia da Jornada de Lutas do Funcionalismo Público Federal, nesta terça-feira (11) foi marcado por uma série de atividades na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). Nas universidades, institutos federais e Cefets, a categoria realizou um dia de paralisação e diálogo com a comunidade acadêmica em boicote ao controle de frequência para docentes do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) e pelo cumprimento na íntegra do acordo de greve firmado com o governo. ef5y

Junto às demais categorias do serviço público federal, as e os representantes das seções sindicais e da diretoria nacional do ANDES-SN iniciaram o dia no Aeroporto de Brasília, para recepcionar parlamentares que chegavam à capital federal. Com faixas, cartazes e palavras de ordem, a manifestação cobrava respeito às servidoras e servidores e a aprovação imediata da Lei Orçamentária Anual de 2025. O atraso na aprovação da LOA/2025 retardou a aplicação do reajuste acordado entre as categorias e o governo federal, além de limitar a destinação de recursos para o pleno funcionamento vários serviços públicos essenciais à população.

Na sequência, as e os manifestantes seguiram para a Câmara de Deputados, onde participaram, ainda pela manhã, do Seminário “O Fim do Regime Jurídico Único das(os) Servidoras(es) Públicas(os): A EC 19/98 e a ADI 2135”, organizado pela Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público e outras entidades parceiras, no auditório Nereu Ramos. As falas ressaltaram a importância histórica e constitucional do RJU, que hoje encontra-se ameaçado e o impacto negativo que o desmonte desse regime, por contratações celetistas e temporárias, pode ter para o serviço público e para as servidoras e servidores.

“O seminário foi fundamental para encontrar caminhos para manter o regime único para os servidores, garantindo a estabilidade do servidor público, a única forma de se ter um serviço público efetivo, isonômico e com a manutenção real do interesse público. Todas as falas foram em defesa do regime jurídico único, e da necessidade de seguir na luta, apesar da última decisão do STF, que flexibiliza o regime estabelecido pela lei 8.112/90”, comentou Rubasmate do Santos de Souza, representante da Associação de Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (Adufcg Seção Sindical do ANDES-SN) na Comissão Nacional de Mobilização (CNM).

José Roberto Rodrigues de Oliveira, representante da Associação de Docentes da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (Adufms Seção Sindical do ANDES-SN) na CNM também considerou o seminário uma atividade de fulcral importância, pois aprofundou o debate sobre pautas que unem as diversas categorias do funcionalismo federal, incluindo aposentados. “Essa é uma a ação fundamental, que precisa ser visibilizada pelo ANDES-SN e também por todas as nossas seções sindicais para colocar em pauta essa discussão do regime jurídico único, porque como foi bem colocado, o fim do regime jurídico único não acaba com a carreira a curto prazo, mas a longo prazo sim. Então, isso precisa ser bem discutido e alertado em todas as nossas categorias”, reforçou.

No período da tarde, a CNM, com representantes das seções sindicais que estão em Brasília para a Jornada, visitaram gabinetes de vários deputados e de várias deputadas de todas as matizes políticas, tentando sensibilizar tanto para a necessidade de conferir celeridade à votação, como ser favorável à LOA, para atender a necessidade do serviço público que se encontra entravado pela falta orçamento.

“O acordo feito com o governo federal para reajuste dos servidores só se efetiva depois da votação da LOA, e quem perde com isso é toda sociedade, porque os salários dos servidores públicos voltam para a sociedade, seja em forma de imposto ou em forma de consumo direto”, observou Rubasmate.

Segundo José Roberto, a ação de panfletagem e visita aos gabinetes tem sido muito importante para dar visibilidade à pauta da categoria e à importância da aprovação do Orçamento para todo o país. “Se a gente não conseguir um bom resultado na perspectiva de convencimento, pelo menos a gente consegue constranger os deputados”, concluiu.

Nessa primeira etapa do corpo a corpo junto a parlamentares, foram visitados 78 gabinetes para entrega do manifesto "O ORÇAMENTO DO PAÍS ESTÁ TRAVADO!", organizado pelas entidades do Fonasefe. O documento pode ser ado neste link.

Organizada pelas entidades que compõem o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), a Jornada tem continuidade nesta quarta-feira (12) com um ato em frente ao Palácio do Planalto às 7h, exigindo que o governo Lula cumpra os acordos firmados com as categorias do funcionalismo público. Às 11h do mesmo dia, haverá um ato no Congresso Nacional em homenagem à vereadora assassinada Marielle Franco. As mobilizações seguem com as visitas aos gabinetes de parlamentares no período da tarde.

Na quinta-feira (13), o debate sobre a LOA e a política econômica do governo estará em pauta, além de novas visitas aos gabinetes. O evento será encerrado na sexta-feira (14), com a realização da Plenária da Fasubra e o retorno das delegações para os seus estados de origem.


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