ANDES-SN denuncia violência contra o povo Avá-Guarani no Paraná q4j1l

Publicado em 10 de Janeiro de 2025 às 12h45. Atualizado em 10 de Janeiro de 2025 às 13h00

O ANDES-SN manifestou solidariedade ao povo Avá-Guarani, que tem sido alvo de ataques violentos na região de Guaíra e Terra Roxa, no oeste do Paraná, desde dezembro de 2024. Os episódios de violência já deixaram ao menos seis indígenas feridos por disparos de arma de fogo e resultaram na destruição de casas e vegetação por incêndios criminosos.  2c4y

Indígenas de Guaíra e Terra Roxa pedindo a demarcação de suas terras durante manifestação, em abril de 2017. Foto: Comissão Guarani YvyRupa

A diretoria do Sindicato Nacional também repudiou a atuação insuficiente do governo federal na proteção aos povos indígenas e cobrou medidas concretas para enfrentar o cenário de violência.

No ataque mais recente, ocorrido na noite de 3 de janeiro, quatro indígenas foram baleados. Entre as vítimas estão uma criança, atingida na perna, e um jovem, alvejado nas costas. Outros dois indígenas adultos também foram feridos. Além dos disparos, os criminosos queimaram barracos e lançaram bombas contra as e os indígenas, que estão aguardando pela conclusão da demarcação de suas terras, denunciou a nota conjunta da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), de organizações regionais, e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). 

O mais recente episódio de violência é uma consequência do acirramento do conflito por terras em um momento em que os Avá-Guarani aguardam pela conclusão do processo de reconhecimento da Terra Indígena Tekoha Guasu Guavirá.

Após os ataques, na última terça-feira (7), a Justiça Federal determinou aos governos Federal e do Paraná que reforcem, imediatamente, a proteção policial às comunidades indígenas das cidades de Guaíra e Terra Roxa, no oeste paranaense, próximo à fronteira do Brasil com o Paraguai.  A decisão foi motivada por um pedido do Ministério Público Federal (MPF) e da Defensoria Pública da União (DPU). 

Em nota, o ANDES-SN destacou que a situação é resultado de um processo contínuo de genocídio contra os povos originários e ressaltou a importância da demarcação das terras indígenas, como medida fundamental para garantir a segurança e os direitos dessas comunidades.  

“A superação estruturante dessa situação de violência e violações contra os Avá-Guarani e outros povos indígenas só será alcançada com a continuidade e finalização do procedimento istrativo de demarcação da Terra Indígena Tekoha Guasu Guavirá e das outras que ainda não foram demarcadas. Para tanto, é necessário que os poderes Executivo e Judiciário do Estado brasileiro façam sua parte, considerando que a decisão sobre a validade do Marco Temporal está parada no Supremo Tribunal Federal”, destacou o Sindicato Nacional.

O ANDES-SN também fez um apelo às suas seções sindicais e Secretarias Regionais para que se somem à luta em defesa do povo Avá-Guarani. Além disso, chamou atenção para a necessidade de ações mais efetivas do governo federal e cobrou que sejam garantidos os direitos e a proteção aos povos indígenas, que há anos sofrem com a violência e o descaso estatal.

e aqui a nota do ANDES-SN

* Com informações da Agência Brasil 
 

 

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