A Diretoria do ANDES-SN manifesta grande pesar pelo falecimento da professora de língua portuguesa da rede estadual do Paraná, Silvaneide Monteiro Andrade. Na última sexta-feira, 30 de maio, a professora, com apenas 56 anos, faleceu após um infarto fulminante no interior do Colégio Estadual Cívico-Militar Jayme Canet. Sua morte ocorreu após a professora ter sido convocada pela coordenação e pelo Núcleo Regional de Educação para ser criticada e cobrada por não atender as metas da plataforma de redação. 59673k
A professora Silvaneide morreu em uma escola militarizada, morreu porque a educação foi plataformizada, morreu porque não atendeu metas. Sua morte foi produto da realização do projeto do capital para a educação e é uma demonstração de que os regimes de metas, a plataformização e a militarização de escolas representam graves ataques às condições de trabalho de professoras e professores em todo o país.
O adoecimento de trabalhadoras e trabalhadores da educação por sobrecarga de trabalho é resultado direto da política de precarização e plataformização da educação defendida pelo governo de Ratinho Jr. Neste sentido, além de manifestar seu profundo pesar pela morte da professora Silvaneide, o ANDES-SN repudia as políticas implementadas pelo governo de Ratinho Júnior por ter criado as condições materiais que produziram a morte de uma professora.
Desde segunda-feira, 2 de junho, educadoras e educadores do Paraná iniciaram uma “greve de plataformas” para denunciar condições de trabalho degradantes e para lutar em memória a professora Silvaneide. O ANDES-SN apoia incondicionalmente toda luta em defesa de melhores condições de trabalho no Paraná e que se reverta os processos de plataformização, precarização e militarização da educação no estado.
Silvaneide, presente!
Brasília (DF), 3 de junho de 2025.
Diretoria do ANDES - Sindicato Nacional