ANDES-SN se solidariza com MST após assassinato de trabalhadores sem-terra em SP 5c85r

Publicado em 13 de Janeiro de 2025 às 16h33. Atualizado em 13 de Janeiro de 2025 às 17h23

O ANDES-SN manifestou, em nota divulgada nesta segunda-feira (13), solidariedade ao Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em especial aos trabalhadores e às trabalhadoras do Assentamento Olga Benário, em Tremembé (SP). O assentamento foi alvo de um violento ataque por dez homens armados, na noite de sexta (10), que resultou nas mortes dos militantes do MST, Valdir Nascimento e Gleison Barbosa, e deixou outras seis pessoas feridas. 5b1c1h

Divulgação MST

De acordo com o MST, essa é mais uma face dos conflitos de terras no estado de São Paulo. “A ausência de políticas públicas efetivas por parte do governo paulista deixa os territórios de Reforma Agrária vulneráveis e as famílias assentadas desprotegidas, reforçando um cenário de insegurança e violência”, alertou.

Também em nota, o MST denunciou que o Assentamento Olga Benário enfrenta uma intensa disputa com a especulação imobiliária voltada para o turismo de lazer, devido à sua localização estratégica na região do Vale do Paraíba. “Há anos, as famílias assentadas vêm sofrendo ameaças e coerções constantes, mesmo após diversas denúncias feitas aos órgãos estaduais e federais, que seguem sem uma resposta efetiva para garantir a segurança e a permanência dessas famílias no território”, relatou o movimento.

O ANDES-SN repudiou mais este ato de violência no campo, que intimida e vitimiza quem luta pelo direito à terra e pelo direito à vida, em um país marcado por profundas desigualdades, ao mesmo tempo em que sobram terras improdutivas e mal distribuídas. “As violências contra as(os) trabalhadoras(es) do campo no Brasil são constantes em várias regiões do país e bem sabemos que, por traz desses atos, está o latifúndio, o agronegócio, aquelas(es) que sustentam o projeto do capital em nosso país e que atuam com o objetivo de se apropriar das terras de assentada(os), comunidade quilombolas, comunidade indígenas e pequena(os) agricultoras(es). A violência direta e a criminalização da luta são parte do cotidiano daquelas e daqueles que lutam, e que nesse momento sofrem mais um massacre”, alertou.

Para a entidade, a violência levada à cabo no campo conta com a omissão de autoridades locais, que estão a serviço dos grandes proprietários de terra. “Nós, do ANDES-SN, exigimos punição aos envolvidos em mais esse massacre e nos somamos a todas(os) as(os) lutadoras(es) que reconhecem no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) um farol na luta pela terra, pela dignidade das(os) trabalhadoras(es) do campo, pela produção de alimentos saudáveis, pelo cuidado com a terra e com um planeta sustentável”, cobrou o Sindicato Nacional. e aqui a nota.

No sábado (11), um dia depois do crime, o homem acusado de ter chefiado o ataque foi preso. O delegado seccional de Taubaté, Marcos Ricardo Parra, afirmou que o homem de 41 anos confessou a participação dele no atendado. “Não só confessou, como ele está indicando onde podem ser encontradas as demais pessoas [que participaram do ataque]”, disse em coletiva de imprensa.  

*Com informações do MST e Brasil de Fato. Imagem capa: Arquivo e Memória MST

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