ANDES-SN repudia ataque violento à acampamento do MST em Dourados (MS) 3jb5b

Publicado em 30 de Abril de 2025 às 12h23. Atualizado em 30 de Abril de 2025 às 12h25

Na manhã do último domingo (27), a Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, a Tropa de Choque e o Departamento de Operações Especiais da Fronteira (DOF) realizaram o despejo ilegal, sem mandado judicial e de forma truculenta, das famílias de 300 trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra que ocuparam uma área da empresa JBS, no município de Dourados (MS). A área, ocupada no sábado (26), está improdutiva há mais de 12 anos e é reivindicada para fins da Reforma Agrária. t46

Segundo o MST, após a ocupação, drones sobrevoaram a região e a polícia fez três idas ao acampamento, alegando ser ordem do Batalhão de Campo Grande (MS) e aguardavam a liminar de despejo. Porém, durante a madrugada as forças policiais fecharam a rodovia que liga o acampamento à cidade, não deixando o de entrada nem de saída das famílias ocupantes.

Mesmo frente à contestação das famílias sobre a falta do mandado judicial para a realização do despejo, o aparato de agentes opressores do estado avançou sobre as trabalhadoras e os trabalhadores, encurralando as famílias, atirando balas de borracha e fazendo uso de gás lacrimogêneo. Em seguida, iniciaram a derrubada dos barracos.

As famílias Sem Terra se reuniram e protestaram no local contra a violência policial. Representantes do Incra conseguiram o ao local para mediar o ataque ilegal contra as pessoas acampadas.

A ocupação é uma ampliação do Acampamento Esperança, onde 270 famílias do MST vivem há cerca de dois anos, na beira da rodovia MS-379. No local, trabalhadores e trabalhadoras produzem alimentos agroecológicos, dando função social à terra ocupada. No entanto, de acordo com o movimento, as famílias são vítimas de constantes violências. Somente em 2024, a comunidade foi alvo de três incêndios e um ataque de pistoleiros.

Em nota de repúdio ao ataque de 27 de abril, a diretoria do ANDES-SN ressaltou que essa investida é parte das ações do agronegócio sobre os trabalhadores e as trabalhadoras rurais, assim como sobre as terras indígenas. “No ano de 2024, o Acampamento Esperança sofreu ataques de jagunços dos fazendeiros locais a partir da manifestação de solidariedade do MST às investidas sobre as terras indígenas e sobre as vidas dos Guarani Kaiowá na Terra Indígena Panambi Lagoa-Rica, em Douradina (MS), que, mesmo reconhecida como TI legalmente desde 2011, ainda é alvo de ações dos jagunços”, afirma a nota.

A diretoria do Sindicato Nacional manifestou ainda adesão à Nota de Solidariedade lançada pelo MST sobre o ocorrido e conclama as demais entidades que possam fazê-lo. “A diretoria do ANDES-SN repudia com veemência esta violência de Estado. A postura do estado tem impulsionado a concentração fundiária no país, em que 1% das propriedades rurais concentram 45% da área rural e, cada vez mais, locupletam a oligarquia rural do país e sequestram a Reforma Agrária prevista constitucionalmente. Exigimos ações incisivas do Estado nas ações de Reforma Agrária sobre as terras improdutivas”, ressalta a nota do ANDES-SN. e aqui a nota na íntegra.

Com informações do MST. Foto: MST/MS

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